terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Drey Sex Shop Informa

Uso de vibradores beneficia idosas física e psicologicamente; livre-se de preconceitos

Ele foi criado na Inglaterra do século 19 por um médico e se tornou o instrumento que ajudaria na superação de problemas tidos como tipicamente femininos na época --entre eles, irritabilidade, melancolia, ansiedade e crises emocionais que os especialistas acreditavam serem sintomas da histeria. Com o passar do tempo e de várias revoluções, incluindo a sexual, que pregava o direito da mulher ao orgasmo, o vibrador assumiu a função de objeto de prazer, ganhando espaço nas camas de mulheres, homens e casais.
Mas as mudanças comportamentais não cessaram e, nos dias de hoje, as idosas começam a fazer uso dos vibradores com indicação de especialistas. O ginecologista e sexólogo Eliezer Berenstein, autor do livro "Inteligência Hormonal da Mulher" (Editora Objetiva), vê grandes benefícios no uso do aparelho por mulheres da terceira idade e o indica sempre àquelas que demonstram desejo de viver sua sexualidade.
 
Ampliar

Veja modelos de vibradores e massageadores47 fotos

25 / 47
Doctor Love, da Hot Products, é à prova d'água, feito de plástico rígido com estampa de médico e controle de multivelocidade. A vibração se concentra na ponta; na base há um botão giratório para controle da velocidade. Mede aproximadamente 12 cm de comprimento penetráveis (20 cm no total) por 2,5 cm de diâmetro. Utiliza duas pilhas pequenas AA (não inclusas) e faz parte da coleção Professional Series, composta de modelos com estampa de profissões. www.revelateurs.com.br Leia mais Flavio Florido/UOL
 
Para o médico, o apetrecho não serve apenas como substituto para mulheres que não têm um companheiro. “O uso de vibradores por idosas, mesmo por aquelas que têm vida sexual ativa, faz bem para ela e para o parceiro. Os homens na andropausa podem ter dificuldade na ereção e se a mulher já tiver sido estimulada pelo vibrador, o sexo se torna mais fácil para ele também". 
 

"Histeria": filme fala sobre o surgimento do vibrador

Para o humor instável e depressão (alguns dos sintomas atribuídos à histeria feminina) foram receitados os mais estranhos tratamentos, desde casamento e andar a cavalo até massagens pélvicas.

Em 1883, no auge do puritanismo vitoriano, o primeiro vibrador elétrico foi criado pelo médico inglês Joseph Mortimer Granville, em Londres. Esse é o pano de fundo para o roteiro de "Histeria".

De forma romanceada, o filme conta a invenção do objeto, que foi criado para cuidar de tensões e dores musculares e passou a ser usado em massagens medicinais dos órgãos femininos --de acordo com a rígida moral vitoriana, ele não tinha ligação alguma com prazer sexual.

No filme, Hugh Dancy (que interpreta o inventor) consegue emprego com Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), especialista nos  tratamentos de males femininos em Londres.

Requisitado por mulheres que reclamam de problemas como melancolia e ansiedade, o profissional as trata com a eficaz "massagem manual". Não demora muito para que Granville tenha mulheres fazendo fila em sua porta.

Com a nova função, o médico começa a sofrer com cãibras nas mãos. É quando surge a ideia da invenção do vibrador, em uma conversa com o amigo Edmund St. John-Smythe (Rupert Everett).
 
A ginecologista e sexológa Glene Rodrigues também indica o uso de vibradores para pacientes idosas. "O uso do vibrador vai manter a funcionalidade da vagina. Se ela encontrar um parceiro, a relação sexual será facilitada", diz. "A idade não dessexualiza ninguém. A mulher pode ter a frequência de sexo reduzida, mas pode ter a qualidade melhorada. Ela pode se masturbar menos do que quando era jovem, mas pode ter um orgasmo tão bom ou até melhor do que na juventude". 
 
De acordo com Berenstein, os benefícios da utilização do vibrador por mulheres mais idosas são muitos. "Ter prazer aumenta o nível de endorfina, substância importante para manutenção da serotonina, que é a molécula do bom humor", diz.  
 

Infantilização da vagina

Em alguns casos, mulheres na menopausa podem ter mudanças na vagina, como explica o ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC.

Nesses casos, o médico não recomenda o uso de vibradores. De acordo com Pellini, há a necessidade de preparar a vagina massageando-a com cremes à base de hormônios femininos, indicados por um médico.

"Se ela se sentir confortável, pode prolongar o tempo até sentir o orgasmo. A partir daí, quanto ela tiver essa intimidade e a vagina tiver lubrificação e plasticidade novamente, pode usar o vibrador", diz o médico. 
 
 
Ampliar

Veja os lançamentos da feira erótica Hot Fair29 fotos

23 / 29
(20.nov.2012) Vibrador magnético Precious Gem. O vibrador pode ser acoplado à calcinha com o auxílio de um ímã que o une ao acessório externo. Na 69 Sex Line (www.69sexline.com.br). R$ 169, 99 Leia mais Marco Antônio Teixeira/UOL

Preconceito e vergonha

As idosas do futuro talvez não tenham de lidar com o preconceito quanto ao desejo na terceira idade, mas as de hoje ainda enfrentam desafios. "Grande parte dessas mulheres foi criada com a ideia de que sexo existe apenas para procriação. Até mesmo a masturbação com a própria mão é algo complicado. Imagine então propor a ela um vibrador?" diz a psicóloga, sexóloga e mestre em Saúde da Mulher pela Unifesp Rose Villela.
 
"Quando o médico indica o acessório acaba dando uma espécie de permissão. A gente sabe que se a mulher mantém sua sexualidade, seja com o parceiro ou com o vibrador, o resultado sempre será positivo para a saúde e o bem-estar", diz Rose. 
 
A psicóloga, educadora e terapeuta sexual Ana Canosa, professora do curso de Sexualidade na Terceira Idade na Universidade Aberta à Maturidade na PUC-SP, acredita que nem toda mulher na terceira idade tem desejo sexual ou aceita isso. "Algumas nunca se masturbaram na vida", diz Ana. "Tive uma aluna que me disse: ‘Não vou comprar vibrador. Imagina quando eu morrer, meu filho vai à minha casa e descobre’. Veja o tanto que elas foram reprimidas. Temos de levar isso em consideração". 
 

Superando as barreiras

Segundo Neusa Pandolfo, proprietária de uma sex shop In Company  e especialista em treinamento de profissionais que trabalham com venda de produtos eróticos, a primeira dicas para mulheres que querem conhecer e adquirir um vibrador é procurar uma sex shop com vendedoras atenciosas.

"A mulher pode começar com um estimulador de clitóris e ter orgasmo com ele primeiro. E depois comprar um vibrador pequeno e mais fino para a penetração, principalmente se ela estiver há muito tempo sem relação", diz. Segundo ela, a hora ideal para usá-lo deve ser aquela em que a mulher estiver à vontade, seja no banho, na cama ou vendo um filme erótico.



para conferi mas e ver nossos produtos entre em ( www.sexshopdrey.com.br )

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DREY SEX SHOP INFORMA COMO INCLUIR BLIQUEDOS EROTICOS NA RELACAO

DREY  SEX SHOP INFORMA
 
 
Como incluir brinquedos eróticos na relação

Incluir um brinquedo erótico na sua vida a dois pode ser divertido e excitante. O único cuidado que você deve tomar antes de chegar com um novo acessório é conversar com o seu parceiro para não pegá-lo desprevenido.
Segundo a médica ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues, saber se o companheiro se sente à vontade e respeitar a parceria é essencial para que a brincadeira seja proveitosa para ambos.
Para incluir os brinquedos, o casal precisa dialogar. A médica dá dicas de como essa conversa pode acontecer: “a mulher pode falar que viu em uma revista o brinquedo ou que uma amiga comprou e ela sentiu vontade de experimentar, e ver qual a reação do companheiro, se é de estranhamento ou se ele demonstra interesse”.
Para a psicóloga e terapeuta sexual Imacolada Marino Tozo, a introdução de brinquedos eróticos na relação depende do vínculo que se estabelece entre o casal. “É preciso ter intimidade para conversar sobre o assunto e os dois precisam estar à vontade”, recomenda.

Depois da primeira conversa, o ideal é que o casal vá junto ao sex shop para que os dois escolham o que mais interessa ao casal. “Não deve existir vergonha na hora de perguntar para a atendente como os brinquedos funcionam, é a melhor saída para que ambos se sintam realizados nas suas fantasias”, comenta Glene.
A médica lembra que o objeto não pode substituir a relação a dois, e sim estimular as fantasias e aumentar a excitação sexual. “A ideia do brinquedo é aumentar o prazer e acrescentar uma pitada de imaginação à relação, mas ele não pode ter um papel essencial”, lembra.
Se existir a necessidade de um brinquedo sexual na maioria das relações ou em todas, Glene alerta para que o casal procure um especialista. “strong>O objeto não pode ser o personagem principal da relação e sim uma possibilidade a mais. Caso exista um problema nesse sentido, o casal deve procurar um terapeuta sexual para reavaliar a situação”, comenta a médica.
A psicóloga Imacolada lembra que alguns homens sentem medo da introdução de objetos na vida sexual, por isso convidá-lo a participar da escolha do brinquedo é importante para que ele entre na brincadeira também. “A mulher deve lembrá-lo que o objeto pode esquentar ainda mais o sexo, que vai complementar e não substituí-lo”, ressalta a terapeuta.
Limitações de ordem emocional ou cultural também podem surgir como um problema na hora de tentar esquentar o sexo. “Quando isso acontece, o casal também deve procurar um terapeuta sexual, para que possa existir uma orientação que esclareça que não existe problema em usar objetos eróticos”, afirma.


Para quem ainda não tem intimidade com os objetos, mas quer começar a brincadeira, Glene dá algumas dicas. “Uma boa ideia para quem ainda não conhece muita coisa e tem medo de levar os brinquedos para a relação são os lubrificantes íntimos, que podem ser encontrados com vários aromas e para todas as finalidades: para retardar a ejaculação, para esquentar, esfriar, e pode ser usado também para massagear o corpo”, afirma.
Segundo a médica, depois do lubrificante íntimo o casal se sentirá mais à vontade para introduzir outros brinquedos, como um vibrador clitoriano ou vaginal. “Muitos homens têm a fantasia com vibrador vaginal, mas a maioria das mulheres sente mais prazer com o clitoriano”, afirma Glene.
Para Imacolada, a escolha do brinquedo depende da preferência e da fantasia do casal. “É preciso também um pouco de bom senso por parte da mulher. Por exemplo, se o companheiro possui um complexo com o tamanho do pênis, ela não deve comprar um vibrador enorme, por isso a importância dos dois irem juntos ao sex shop”, recomenda.

PARA MAS INFORMACOES ACESSE: WWW.SEXSHOPDREY.COM.BR


Arquivo
Receita pra uma relação prazerosa: cumplicidade e amor.
Na data de hoje se comemora o dia internacional do prazer máximo numa relação sexual: o Dia do Orgasmo, criado há oito anos por lojas de sex shop da Inglaterra para discutir a sexualidade feminina e esquentar as vendas nesse tipo de estabelecimento. Além disso, os ingleses também levantaram o debate sobre insatisfação das inglesas em relação ao sexo.

Aqui no Brasil, o assunto também ganhou força e com o passar dos anos alguns números relacionados ao tema chamaram a atenção sobre o comportamento sexual das mulheres brasileiras. De acordo com o Estudo do Comportamento Sexual (Ecos), conduzido pelo Projeto Sexualidade (ProSex), da Universidade de São Paulo, 29,3% das brasileiras com mais de 18 anos sofrem com disfunção orgásmica e 34,6% com a falta de desejo sexual.

Segundo a psicóloga e sexóloga Mariângela Salomão, a questão da idade e a maior sensibilidade em relação aos problemas do cotidiano estão entre os fatores ligados à maior incidência de disfunção orgásmica entre as mulheres. “Elas são mais sensíveis que os homens e frente a qualquer dificuldade, briga, mágoa ou desentendimento, levam isso para a cama. E diferentemente dos homens, que sabem separar as coisas, a mulher até na troca sexual fica fixada nas situações desagradáveis do cotidiano”, afirma.

Para Mariângela, um dos caminhos para a mulher chegar ao orgasmo sem maiores dificuldades é o relaxamento. Segundo a especialista, realizar exercícios de respiração e criar um canal de comunicação mais aberto com o parceiro. “É preciso criar momentos a dois e em ambientes adequados, longe dos filhos e de todas as variáveis do dia a dia. Vale lembrar que a mulher precisa de estímulos auditivos para despertar seu desejo, ela mesma deve buscar isso no seu parceiro, favorecendo o diálogo amoroso, e hoje há muitos recursos para isso, tais como torpedos, emails, twitter, etc”, revela.

Falta de desejo e anorgasmia

Uma das disfunções mais comuns é a anorgasmia, que é a incapacidade da mulher ou homem obter orgasmo na maioria das relações sexuais, ou mesmo nunca ter obtido. “É importante nesses casos saber se a incapacidade ocorre somente na relação sexual ou até mesmo na masturbação feminina. Mulheres que têm orgasmo por meio da masturbação não podem ser consideradas como portadoras de anorgasmia”, esclarece a médica ginecologista Maria Letícia Fagundes.

A anorgasmia pode ser primária, em que a pessoa nunca teve um orgasmo, ou então secundária, em que a pessoa acaba perdendo a capacidade de ter orgasmos. A doença é extremamente incomum entre os homens e por isso não é estudada profundamente entre o público. Já na mulher é bem mais frequente. “O que se deve evitar é a ditadura do orgasmo, a necessidade imperiosa em ter orgasmo em todas as relações sexuais, pois isso acaba por depreciar a mulher e causar falta de desejo ou até mesmo a aversão sexual definitiva”, recomenda a médica.

Elas vão mais ao sex shop


A busca pelo prazer do orgasmo faz com que o público feminino seja o campeão de compras em sex shops. De acordo com André Sequeira, gerente de marketing da Adão & Eva Toys, fabricante de produtos eróticos, cerca de 85% dos frequentadores desse tipo de estabelecimento são mulheres. “Grande parte dos nossos produtos acabam atingindo as mulheres devido à demanda”, aponta.

Ainda de acordo com o executivo, o mercado exige que cada vez mais produtos diferente cheguem às prateleiras das lojas. “É preciso diversificar para atingir esse público. Hoje temos que oferecer desde cosméticos eróticos, como gel e óleo estimulantes, até masturbadores de diferentes formato”, conta. “É um mercado que é feito de novidades e a primeira pergunta que um cliente faz ao chegar num sex shop é: o que tem de novo?”, revela.